Explosões
Cogumelos de fumaça
Corações
Queimando na desgraça
Loucura
Nas mentes das pessoas
Desilusão
Nos olhos cansados
Todo mundo se matando
Todo mundo se odiando
Para o mundo é o
fim
O final
Mas não para mim
(Refrão)
Gritos
roucos
Corpos
queimados
Aos
ratos jogados
Por
todos pisados
Vaiados pela sociedade
Apedrejados
Acabados destruídos
Mortos pela cidade
Deserdados
Mal amados fudidos
Ódio Ahresy
3x
Refrão
Correntes elétricas
Automaticantes
Cabos desencapados
Para nos dar choques
Elementos da natureza
Bruxaria sinônimo
de beleza
(Refrão)
PZAPPTZ
o céu e o mar
PZAPPTZ
do pé aos cabelos
PZAPPTZ
PZAPPTZ PZAPPTZ
PZAPPTZ
PZAPPTZ PZAPPTZ
As nuvens na madrugada
O vento as levam pra longe
A costa do oceano
Transmite as luzes dos raios
(Refrão)
A cruz no meio da bandeira
No mastro se faz altar
Do chulé a cabeleira
Com essa ponça não
dá pra lutar
(Refrão)
Certo dia eu liguei a TV
Vi de cara os caras do jornal
Tentei te ligar só
pra você ver
Como eu me esforço
pra ser um cara legal
Pensando na vida, falando
sozinho
Pra te falar, liguei inspirações
do céu
A luz do banheiro refletia
na taça de vinho
E amargou nossas vidas como
fél
Então agora, estamos
juntos
Esqueçamos o passado
E lá fora o mundo
imundo
Se destrói, se acaba
e se explode
Tudo acaba como uma novela
Eu te vi pela janela do banheiro
Tu me viu pelo reflexo do
espelho
Me chamou para o seu banho
de vapor
Que de tão quentinho
alegrou o nosso amor
E lá nós dois
naquele sexo normal
Damos de cara com seus pais
Pensando mal de nos ver
ali no bem bom
2x
Nos
juntemos nessa suruba universal
No
cantinho do banheiro que sensacional
As
construções estão paradas
E
o fogo se tornou inapagável
O
calor, se tornou inigualável
A
tontura e as vistas esmagadas
E depois
disso, a cidade massacrada
Pela
tontura, dos reis e os generais
Pela
maldade, existe a caridade
Pois
bem os justos, nunca esquecem de partir...
Quando
eu disse o que queria
Ninguém
acreditou... e eu chorei
Quando
eu disse o que sentia
Todo
mundo reclamou... fui eu que errei
E depois
disso, a cidade massacrada
Pela
tortura dos reis irracionais
Pela
maldade, existe essa cidade
Pois
bem os justos, nunca esquecem de rir...
considerações:
E
quem disse que no STOP nada se movimenta?
Os
restos mortais da ditadura
Estão
anunciando o apocalipse
Eu
sempre sigo em frente a vida dura
Eu
olho para o céu e vejo eclipse total
O
Sol sempre chega na hora certa
Na
hora do Brasil
Oi
gente, tudo bom?
É
claro que não tá
Crueldade
vale dinheiro
Oi
gente, tudo legal?
É
claro que não tá
Violência
no mundo inteiro
Os
dias de hoje em dia não estão bons
Os
dias que virão é claro que serão
Os
dias de hoje em dia decorados com pom pons
Serão
bons dias, os dias que virão
Os
dias de hoje em dia, viram eternidades
Hoje
em dia ando só
Não
sei se é rastro ou falta de pegadas
Não
sei nem mesmo se é dó
Não
sei se é toque ou se são bestas armadas
Algo me diz que continua
Como
você convive com o mal?
Os
trovões, são altos demais
Não
me atente, é com você
O
problema meu rapaz
Tenho
muitos amigos para compartilhar a solidão
Eles
só pensam em fazer loucuras
Quando
descobrem que vão morrer
Como
você vive assim?
Vendo
estrelas na areia
Do
deserto, é com você
Que
o problema se desfaz
Homens
vadios, me escutem agora
Vocês
são uns porcos, me digam agora
O
que eu fiz, pra ser olhado
Pra
ser apontado e vaiado
Pra
ser expulso daqui
Me
diz que os índios, que estão lá fora
Estão
todos mortos, agora você me diz
Pra
ser coitado
Pra
ser cortado e tirado
Da
lista negra daqui
Homens
vadios, homens do mau
Matam
os bichos, sujam o mar
Queimam
os índios, poluem o ar
Você
me olha desse jeito
Com
muita naturalidade
Você
já fez suas maldades
Quer
se despedir, está sem jeito
Você
já sabe do futuro
Como
morrerei e onde penarei
Você
me fez este muro
Para
esconder por onde eu passei
Você
me deu esse muro
Para
afujentar meu medo do escuro
Você
me esnoba, com despeito
Com
muita formalidade
Você
apronta suas traquinagens
Quer
me despachar mas está sem peito
Você
conhece o meu mundo
Onde
nasci e onde viverei
Você
me pede e eu juro
Que
nunca contarei por onde passei
Você
me implora e meu muro
O
impede de dizer tudo
Muros
Como
é difícil explicar algo difícil de se entender
Para
uma (pruma) pessoa, difícil de se compreender
Diga-me
se é verdade, o que a cidade acaba de espalhar
Diga-me
a verdade, e diga-me o que é
O
mundo já vai acabar?
Essa
é a verdade... diga-me o que é
O mundo
acaba em um segundo
E
nem dá tempo de pensar
Eu
nem sei onde estou... é meu mundo?
Mas
aqui é legal...
Recomende
sua garota... fique em casa, minha cara
Pois
o mundo está a tona, está a toa, minha amada
Eu
olhei para cima e achei o sol que brilha no céu
Eu
olhei para a noite e vi a lua que apagava o dia
O
céu é o princípio da imaginação
Como
passo de gigantes
Eles
sempre tentam, não será diferente dessa vez não
Eles
chegaram na hora certa, como antes
Agora
já é tarde... os anjos já chegaram
E
o que nos resta é olhar
O
julgamento dos que restaram
Só
se pode chorar
No
teto da caverna
No
alto de uma torre
Os
maus, os versos longos
Sortudos
dessa terra
Suspeitos
a correr
Atrás
de longas noites
Quem
não deve não paga, e quem teme também
Quem
é mudo não fala, quem está triste também
Quem
não deve espera, quem tem pressa também
Quem
tem medo não cala, quem se toca também
Quem
tem medo é suspeito, é alvo e além
Os
defuntos não falam, pois coragem não tem
Nu,
no vale das lágrimas, caminha, o mestre
Ele,
está sem palavras, cansado, mas vive
Cantando,
os refrões e as baladas, o velho, o mestre
Pregando
as mortes drásticas, esperto, mastigue
As
palavras, que tentam escapar de sua boca
As
lástimas dos que não merecem
As
coisas, que não se consegue entender
As
plantas, que não crescem
Vou,
caminhando pela estrada
Tudo,
o que penso estraga
O
meu caminho, a minha jornada
São
pregos, pesos, baratas
Mas
nesse, caminho que passa
Jamais
pede... perdão...
Dessa
terra, ninguém pode falar
Ninguém
nunca voltou, ninguém sobreviveu na estrada
Nessa
guerra, ninguém vai se salvar
Ninguém
nunca chorou, ninguém nunca aprendeu, coisa errada
Considerações:
Como
faço pra rasgar um monitor?
Palavras,
plantas, pá de cal!